domingo, 27 de junho de 2010

A Raça Branca Ariana

A Raça Branca, na Cosmovisão Nacional-Socialista, era atributo de todos os povos descendentes dos lendários Arianos, ou seja, das etnias de procedência indo-europeia. Ariano nada mais traduz senão “nobre”, ou melhor, povo nobre - ideia presente no termo grego “aristocracia”, que significa governo dos nobres ou de uma elite, e também no sistema de castas hindu, cuja elite é designada aos Arianos (ainda que o termo hoje lá tenha mais significado religioso que biológico). Atribui-se à Nação Ariana toda a criatividade espiritual da velha Europa e Oriente Médio, bem como a influência sobre outras raças, ousando alguns autores indicarem pontos de actuação civilizadora Ariana até mesmo entre os nativos americanos.
Uma questão bastante criticada, em função das distorções da história, é a da pureza racial. Insiste-se na inexistência de raças puras no mundo, devido aos constantes fluxos migratórios dos povos, ao contacto entre as nações, seja diplomaticamente ou por conquista, etc. São factos históricos que não são e nem poderiam ser negados pelo Nacional-Socialismo, mas aos quais não se atribui o dogmatismo e a infalibilidade aos quais a visão modernista pretende obrigar.
Á priori, o contacto entre povos diferentes não obriga à mistura, as Nações podem viver próximas umas às outras sem cruzamento genético - como no caso de povos escravos e governantes ou do já mencionado sistema de castas.
Além disto, em nenhum momento o Nacional-Socialista ditou “o alemão é a única raça pura” ou alguma pretensão do género. Tanto que essa Ideologia atingiu e envolveu os Brancos de todas as subdivisões étnicas existentes, mediterrâneos, bálticos, alpinos, nórdicos, dináricos, etc. Também não se pretendia criar um mundo povoado por loiros altos de olhos azuis. Desta forma, seria ilógico que os principais dirigentes e ideólogos do Nacional-Socialismo, como o próprio Hitler, ou Goebbels, Himmler, Hess e outros, tivessem cabelos escuros e alguns sequer tivessem olhos claros. Isto indica apenas que era exigido, para caracterizar o Branco ou Ariano, um quociente ou grau de pureza evidente e elevadamente predominante e que, segundo os conceitos Nacional-Socialistas, caracteres de pilosidade e íris claros indicavam uma proximidade maior ao Ideal Ariano, como exponente do grau de pureza. Em alguns casos, como para o ingresso nas tropas de elite das SS, era necessário demonstrar, através de árvore genealógica, grau de pureza maior do que, por exemplo, para simples filiação partidária ou mesmo para justificar a cidadania alemã. E o conceito da nobreza da Raça Ariana também nunca significou um desmerecimento às demais raças.

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