quinta-feira, 24 de março de 2011

As comparações serão sempre odiosas

O que é melhor, uma pêra ou uma maçã?

Todos sabem que é muito variável o gosto entre peras e maçãs, e que dogmatizar sobre qual das duas frutas é melhor seria bastante idiota.
Mas essa variabilidade de gostos não nos faz esquecer que se pode comparar um quadro de Pablo Picasso com um do meu vizinho do quinto andar, que é um artista amador de pintura, com clara vantagem do primeiro.
Inclusive assim é possível que o meu vizinho do quinto andar desfrute de sua pintura e seja um bom artista, não há por que o insultar por não ser melhor que Picasso.
Todas as etnias têm seu orgulho e a sua variedade, a sua "necessidade" de existir, a sua própria realidade, e, portanto, são todas imprescindíveis para dar a riqueza da Natureza e da Vida. Neste sentido todas têm uma variedade que as fazem incomparáveis.
Mas negar a possibilidade de "uma certa comparação" é negar que tenha nem um tipo de referência para valorizar nada, incluído condutas, e portanto finalmente esta posição de absoluto relativismo levaria a duas consequências:
— A Anarquia: nada é verdade, nada é possível de se valorizar, toda a acção é possível e aceitável;
— A falta de sentido comum: as pessoas entendem que há coisas melhores que outras.
O problema é que as comparações e as opiniões devem ser muito meditadas e muito amplas, e, além disso, não devem "condenar" ou desprezar por motivos de "gosto", embora se possa comparar.
Seria faltar ao mais elementar sentido comum se disséssemos que a cultura Grega da época de Péricles era o mesmo que a cultura que naquele momento havia na Germânia. Claro que os Germanos tinham direito a ter sua vida selvagem e guerreira em plenas selvas nórdicas, mas é evidente que sua cultura era "inferior" à Grega clássica. Em contraste, no século XVIII a cultura alemã era superior à grega.
Estas comparações não levam a considerar que os gregos eram maus ou bons, mas a aceitar uma realidade.
Pelo mesmo raciocínio de sentido comum é evidente que a Raça preta em seus milhares de anos de História não tem conseguido o mínimo indício de cultura elevada, e que seu nível cultural, etc tem sido bem inferior ao do homem branco ou do Japonês ou Chinês.
Claro que os pretos tiveram todo o direito de seguir com seus totens e suas pinturas rupestres, ninguém lhes nega o seu direito e o seu valor, nem o respeito à sua forma de vida. Mas negar a comparação é ridículo.
Talvez dentro de um milhão de anos a raça preta consiga um desenvolvimento cultural e histórico superior ao branco? É possível, pois ninguém garante o contrário. Mas o facto é que os pretos não são considerados como exemplos de cultura e inteligência.
É isto racismo? NÃO, isto é um problema de comparação que pode ser lógico e de sentido comum, mas que em nada afecta o racismo. O racismo só indica que cada um viva sua forma de ser de forma autónoma, sem entrar em avaliações comparativas. As comparações são uma posição de sentido comum mas fora já do tema do racismo.

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