Nos tempos do III Reich a "Raciologia" considerava a etnia alpina como a inferior entre as cinco etnias principais europeias e precisamente era seu sentido de "neutralidade" o que lhe
conferia essa baixa pontuação. Também a "tradicional" neutralidade da Escandinávia, era criticada por determinados ideólogos nacional-socialistas. A "neutralidade" é uma postura de conveniência, de comodidade... Somos "neutros" no caso de uma demissão na empresa onde nós trabalhávamos, tentando agradar ao injusto despedido e á direcção da empresa, somos "neutros" no tema de determinado divórcio, tentando ficar de bem com as duas partes implicadas, somos "neutros" numa luta na rua, pois, preferimos que os outros resolvam os seus problemas... E esse sentido de neutralidade faz que nas filas dos diversos movimentos nacional-socialistas abunde, prolifere e se multiplique rapidamente a atitude "neutra". Toda a gente quer estar de bem com todos e isso confunde-se com o apelo à unidade quando o que faz é impedi-la.
“Desculpa-se" àquele dirigente que enganou toda a gente, simplesmente porque vende livros nacional-socialistas, o que lhe permite viver sem trabalhar, "desculpa-se" aquela pessoa
cuja vida privada é “inapresentável” simplesmente porque dá donativos de grande quantidade, e o mesmo no plano ideológico, apoia-se tal ou qual revista islâmica, homossexual, esotérica, ocupa ou o que seja, porque tem um artigo bom, porque as fotos são de grande qualidade, porque estão contra o sistema, porque nela colabora tal pessoa que tem suficiente crédito... E assim, com
essa neutralidade levada ao exagero, assiste- se aos actos organizados por todos, lêem-se todas as revistas, compram-se todos os livros... e com tudo isso esses, os "neutros", são os autênticos e únicos responsáveis, do caos actual dentro do nacional-socialismo.
Se cada um apoiasse exclusivamente aqueles que lhe são afins, com os quais se sente mais identificado, se exigisse dos dirigentes a honestidade que se exige dos militantes, então a situação do nacional-socialismo clarificar-se-ia.
As diversas atitudes teriam uma militância consequente com cada uma delas e os "neutros" só poderiam ter uma e não várias militâncias. A "neutralidade" é covardia e o "neutro" sempre será um covarde, e nunca poderemos confiar nele, pois, sempre preferirá ser "neutro" que apoiar o que tem razão. A "neutralidade" beneficia o mal e prejudica o bom, pois o "neutro" ao tratar do mesmo modo os dois, está evidentemente a prejudicar o que tem razão e como é mais fácil apoiar ambas as partes ou manter-se “neutro" do que avaliar cada caso e tomar uma atitude.
O "neutro", ele mesmo, sim, é uma pessoa como é uma nação, é fundamentalmente egoísta, pois está unicamente preocupado com sua conveniência e quando uma pessoa expõe sua própria versão de um facto, em vez em tentar julgar o problema e formar uma opinião sobre o tema a fim de tomar uma atitude, inconscientemente tenta desvalorizar a argumentação da pessoa que alega ter a razão, para poder ter uma tranquilidade de consciência "neutra" com base para considerar que "não está provado", "não deve ser tão importante", "todos nós cometemos erros" e confiança por este
“estilo” de pensamento. A única coisa importante para o "neutro" é reforçar sua neutralidade. A razão, a justiça, a verdade não são valores que possam inquietá-lo, o fundamental para ele é sua tranquilidade, sua neutralidade e evitar por todos os meios, tomar uma postura a favor de alguém
em detrimento de outro.
Essas atitudes, que são as habituais de muitos dos militantes nas organizações, grupos, etc. nacional-socialistas são as únicas, EXCLUSIVAS, responsáveis do caos actual. E aquelas organizações ou pessoas que mostram uma atitude firme, que são inimigas de "desculpar" os erros, que exigem um conhecimento ideológico do nacional-socialismo através da leitura da propaganda que desenvolveu o nacional-socialismo em duas dúzias de idiomas, são considerados "intransigentes", "radicais" e "fanáticos" já que turvam a sagrada tranquilidade dos "neutros" que querem estar a bem com o mundo e esses "intransigentes" que não permitem estar a bem com
todos, pois para eles exige-se que tomem partido a cada momento e em cada situação e isso é o que mais atormenta os neutros que sempre preferirão apoiar um grupo com o qual estão de acordo com unicamente 20% por cento dos temas, que não outro com o que coincidem com 90% mas que obrigam a tomar uma atitude comprometida perante cada questão que se propõe e assim preferem uma pessoa que os defraudem e que os enganem, mas tudo isso com um sorriso nos lábios.
Qual é o motivo pelo qual este mesmo problema não ocorre noutras ideologias? Simplesmente devido ao dinheiro. Os serviçais públicos dos partidos, os vereadores, deputados, congressistas... Recebem e obedecem aos seus chefes como ocorre em todas as empresas do mundo que funcionam com um sistema ditatorial ainda que seus proprietários sejam democratas por toda a vida.
Seja como seja, o nacional-socialismo carece de dinheiro e de estrutura internacional e a inércia dos simpatizantes faz que o sucesso acompanhe os mais indulgentes.
A "neutralidade" das nações foi causa da derrota do III Reich e da actual "neutralidade" das pessoas, foi o que conseguiu derrotar o nacional-socialismo hoje. A única salvação que fica ao nacional-socialismo é a atitude honesta, a actuação ética e o comportamento moral, e ser neutro, isto é, tratar igual quem tem razão e quem não tem, é absolutamente falta de honestidade,
totalmente carente de ética e profundamente imoral.
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